sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CORONEL LUDUGERO

Olá, pessoas!!!

       Hoje vou falar um pouquinho de um dos personagens mais engraçados e interessantes  de Luiz Queiroga: o Coronel Ludugero!!!!
        O que vocês sabem sobre ele? 3... 2... 1... Acabemos com essa espera, vamos lá?!


    Coronel Ludugero e se "secretário" Otrópe eram interpretados por Luiz Jacinto Silva e Irandir Peres Costa, respectivamente. Querem ver uma foto? Aí está!!!

Agora, vou trazer uma pequena biografia deles.

Luiz Jacinto Silva (Coronel Ludugero)
- Nasceu em 1929.
- Com 18 anos foi morar no Recife
- Começou no meio artístico na Rádio Clube e lá conheceu Luiz Queiroga, que criou o “Coronel Ludugero”.
- Gravou músicas sertanejas com o incentivo de Onildo Almeida  e Nelson Ferreira. As primeiras foram Carnavá de Ludugero, Cumbuque de Ludugero e Ludugero Apoquentado. Nesses discos, ele gravava músicas e textos humorísticos, todos escritos por Luiz Queiroga.
- Em 1964, junto com Irandir Costa e Luiz Queiroga, foi trabalhar na extinta TV Tupi, no RJ. Lá participou do programa A E I O Urca, fazendo o personagem Zé Beato. Depois participou da primeira “Escolinha do Professor Raimundo” de Chico Anísio fazendo Zé Beato e Ludugero.
- Quando morreu, já trabalhava para Rede Globo.
- No dia 14 de março de 1970, morre Luiz Jacinto e Irandir Costa, vítimas de desastre aéreo na Baía de Guajará Mirim, em Belém do Pará. O corpo de Jacinto só foi encontrado no dia 30 de março e foi sepultado no dia seguinte em Caruaru. E foi-se com eles, o Coronel Ludugero e Otrópe.
- Em 1975, a Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru inaugurou a Praça Coronel  Porto, que fica na Rua Preta, bairro de São Francisco em Caruaru com as estátuas de Coronel Ludugero e Otrópe.
- Quem fez as esculturas foi o caruaruense Armando  Lacerda o mesmo artista plástico que fez a estátua do Padre Cícero em Juazeiro do Norte.
 
        Agora, trago algumas imagens de discos de Coronel Ludugero, com Otrópe e Dona Felomena.




  Coronel Ludugero é uma figura atemporal, mesmo deslocado de sua época, ele continua fazendo rir gerações e gerações. E por isso, trago agora alguns episódios para vocês se divertirem. É só clicar em cima do link e aproveitar.

Este é a "Carta da Véia Felomena".

Este agora é "Coronel Ludugero casa uma filha"

E este agora, para finalizar esta parte, é "Desquite da Véia Felomena"

Se você quiser conhecer mais histórias, vá ao site www.youtube.com , coloque "Coronel Ludugero" e clique em procurar. Pronto! Você vai encontrar um mundo  de informações.

Amanhã trago mais informações. Agora, sobre os trabalhos apresentados pelos meus alunos.

Beijos, beijos e até mais.

Amanda

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Luiz Queiroga

Olá, pessoas!!!!

      Aqui estou eu novamente, para a nossa série de posts sobre Luiz Queiroga. Hoje trago uma pequena biografia e algumas curiosidades sobre o nosso radialista.



BIOGRAFIA
- Nasceu no dia 24 de janeiro de 1930, na Rua Castro Alves (Encruzilhada), na cidade de Recife em Pernambuco.

- Radialista, compositor, humorista e criador de tipos. Nasceu na Encruzilhada, bairro do Recife, Pernambuco.

- Único filho homem de Romilda e Romildo Queiroga. Teve sua adolescência na cidade de Caruaru e cedo voltou ao Recife para trabalhar em rádio e televisão, criando programas de muito sucesso na época.

- Como compositor fez várias músicas de sucesso que são cantadas até hoje.

- Criador do Coronel Ludugero para quem escreveu textos e músicas transformando esse personagem num sucesso nacional.

- Casou-se com a cantora Mêves Gama com quem teve 7 filhos, todos artistas.
- Trabalhou na Rádio Jornal do Commércio, Rádio Tamandaré e   Rádio Clube (de 1954 a 1963).
- Fez várias rádio novelas.

-  Sua primeira composição foi “Escola de Feola” com Nelson Ferreira e gravada pelo grupo Os três Bohêmios em homenagem à copa de 1958. Foi usada no Filme ISTO É PELÉ. Foi uma das músicas mais tocadas da época.

- Fez várias músicas com Luiz Gonzaga.

- Em 1957, com o incentivo de Hilton Marques e de alguns amigos, criou o Coronel Ludugero, interpretado por Luiz Jacinto (no início, sozinho).

- Depois surgiu Dona Rosinha (Rosa Maria), primeira companheira do Coronel.

- No mesmo ano, com a Saída de Rosa Maria, a atriz Mercedes Del Prado dava vida a Dona Felomena (esposa do coronel), que junto com Irandir Costa (Otrópe), formavam um trio humorístico.
- Morreu aos 48 anos de idade, em seu apartamento de Olinda, no dia 15 de maio de 1978.

Amanhã tem mais sobre Luiz Queiroga. Aguardem!!!
Beijos, beijos,
Amanda

terça-feira, 25 de outubro de 2011

E, agora, com vocês: LUIZ QUEIROGA!!!!!!

Olá, pessoas!!!!


     Demorei, demorei (por causa da correria diária), mas finalmente, farei a série de posts sobre Luiz Queiroga. Então, vamos lá!!!!
    Quero falar primeiro das minhas motivações. Quem acompanha o blog sabe que trabalho em uma escola chamada "Radialista Luiz Queiroga". Como sou uma pessoa extremamente curiosa rsrsrsrsrs, fiquei interessada em saber algo sobre o patrono da nossa escola. Investigando com alguns colegas de trabalho, descobri que na biblioteca da escola havia livros sobre a vida deste ilustre radialista. Nesse período, com imensa surpresa e alegria, recebo um convite de amizade de ninguém menos do que "Mevinha Queiroga", filha de  Luiz Queiroga. Advinhem como ela me conheceu no mundo virtual? ATRAVÉS DO NOSSO BLOG!!!!!! Maravilhas do mundo cibernético.
    A partir daí, organizei uma sequência didática (que são várias atividades sobre um mesmo assunto) para trabalhar com os primeiros (1 A e 1 B) anos do ensino médio.
A partir de agora, vocês vão conhecer ou se reconhecer no passo-a passo da sequência didática. Ao longo da semana, vocês conhecerão todas as atividades. Espero que vocês se divirtam como eu me diverti!

      De início, fiz minha preparação básica: li o livro escrito por Mevinha Queiroga; baixei na internet áudios de "causos" do Coronel Ludugero e, como não poderia deixar de ser, quase me acabei de tanto rir!

    Após, conhecer, estudar e me divertir, preparei uma exposição em power point para socializar com os alunos.
     Inicialmente, perguntei aos adolescentes dos 1os anos A e B do turno da manhã o que eles sabiam sobre a pessoa que dava nome à escola.  A maioria disse: - NADA!!!! e alguns disseram: - Ele era radialista!, e só. Daí em diante, fiz uma pequena explanação sobre a vida e obra de Luiz Queiroga. Vocês podem conferir nas fotos abaixo.
Esta aí, ao fundo, sou eu, falando sobre Luiz Queiroga.




     E aí, são alguns alunos prestando atenção e intervindo na exposição.

     No próximo post, falarei sobre Coronel Ludugero. Cenas para os próximos capítulos!!!! rsrsrsrsrsrs
Beijos a todos,
Amanda

domingo, 16 de outubro de 2011

Amanhã: NOVIDADES

Olá pessoas!!!

    Amanhã teremos novidades!!!!
Aguardem!!!





Beijos, beijos!!!
Amanda

domingo, 2 de outubro de 2011

Olá, pessoas!!!!

      Sei que dizer que estou sumida é pouco, mas espero que vocês me perdoem mais uma vez, porque esta vida de professora é uma loucura. Estávamos em época de avaliações e de feiras e de eventos, ufa!!!! E para me "quebrar ainda mais na emenda" estava fechando médias bimestrais. Este negócio de soma, divide, soma, divide me deixa louca!!!!! Todos sabem que meu negócio é com as letras e não com o números... rsrsrsrsrsrs
       Mas vamos acabar com esta choradeira, não é?! rsrsrsrsrs
       Passei para dizer que esta semana, finalmente, farei posts mostrando os trabalhos dos meus alunos dos 1os anos A e B sobre o nosso querido Luiz Queiroga e seus "filhos" Coronel Ludugero, Otrope e Dona Felomena!!!! Esta semana será movimentada aqui no blog, não percam!!!!

Beijos, beijos, beijos!!!!
Amanda

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sorria!!!

 Olá, pessoas!!!!

Deixo apenas um versinho de Quintana para vocês.


"O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores." (Mario Quintana)

Beijos
Amanda

domingo, 4 de setembro de 2011

Um poema para domingo

Olá, pessoas!!!!


   Domingão e passo rapidinho para deixar apenas um poema, este de Pablo Neruda. Ele não é brasileiro, mas literatura é literatura em qualquer canto do mundo, não é mesmo?! Então, aproveitem. Amanhã atualizo o blog com uma postagem com os trabalhos dos meus alunos sobre Luiz Queiroga. 




UM POEMA PARA DOMINGO

“Não estejas longe de mim um só dia,
Porque, não sei dizê-lo, é comprido o dia,
e te estarei esperando como nas estações
quando em alguma parte dormitaram os trens.

Não te vás por uma hora porque então
nessa hora se juntam as gotas do desvelo
e talvez toda a fumaça que anda buscando a casa
venha matar ainda meu coração perdido.

Ai que não se quebrante tua silhueta na areia
Ai que não voem tuas pálpebras na ausência
Não te vás por um minuto, bem-amada,

Porque nesse momento terás ido tão longe
que eu cruzarei toda a terra perguntando
se voltarás ou se me deixarás morrendo.”

Pablo Neruda

Beijos e bom domingo

Amanda

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

POEMAS DE DRUMMOND

Olá, pessoas!!!!

    Hoje trago dois poemas de Drummond para vocês lerem, refletirem, ou apenas se deleitarem.



Segredo

A poesia é incomunicável.
Fique torto no seu canto.
Não ame.

Ouço dizer que há tiroteio
ao alcance do nosso corpo.
É a revolução? o amor?
Não diga nada.

Tudo é possível, só eu impossível.
O mar transborda de peixes.
Há homens que andam no mar
como se andassem na rua.
Não conte.

Suponha que um anjo de fogo
varresse a face da terra
e os homens sacrificados
pedissem perdão.
Não peça.
 


A hora do cansaço

As coisas que amamos,

as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.

Pensá-las é pensar que não acabam nunca,

dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.

Começam a esmaecer quando nos cansamos,

e todos nós cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.

Do sonho de eterno fica esse gosto ocre

na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.  


E aí? O que acharam?
Beijos

Amanda

sábado, 27 de agosto de 2011

DRUMMOND

Olá, pessoas!!!!

     Para embalar o final de semana, trago um poema engraçado de Drummond, pelo menos, eu acho. E todas as vezes que leio este poema para meus alunos, eles se acabam de rir!!!!
Vamos a ele?!



A bunda que engraçada (1930 - No livro "O AMOR NATURAL")

A bunda, que engraçada.

Está sempre sorrindo, nunca é trágica.

Não lhe importa o que vai

pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora – murmura a bunda – esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.

A bunda são duas luas gêmeas

em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.

A bunda se diverte

por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.

Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz

na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.

A bunda é a bunda,

redunda.  


Me contem o que acharam. Bom fim de semana para vocês. Estou indo aproveitar o meu.
Beijos,
Amanda

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Carlos Drummond de Andrade

Olá, pessoas!!!!

    Estou meio sumida do nosso blog porque ando com a vida meio corrida demais ultimamente, mas prometo voltar a postar com mais regularidade. Esta semana estava estudando Drummond com o terceiro ano e sei que volta e meio posto algum poema de Drummond, mas acho que o postar sobre este poeta nunca é demais. rsrsrsrsrs Por isso, trago hoje para vocês trechos uma reportagem de capa da revista Veja, de quando Drummond faleceu. O texto é muito grande, por isso, quem quiser lê-lo na íntegra, pode acessar o link da Revista Veja no fim da página. Apesar de ser um texto jornalístico, carrega uma poesia e uma beleza imensas. Espero que gostem. Depois posto mais poemas dele.




Descrição: http://veja.abril.com.br/veja_online_2007/imagens/pix.gifDescrição: http://veja.abril.com.br/veja_online_2007/imagens/pix.gif
26 de agosto de 1987
E agora, poesia?
Em seu mais amargurado verso, Carlos
Drummond de Andrade rima a perda da
filha única com a desilusão pela vida
e morre aos 84 anos
Em apenas doze dias, o poeta Carlos Drummond de Andrade esteve duas vezes no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Na primeira, o poeta mineiro, de 84 anos, enterrou a pessoa que mais amava, a filha Maria Julieta, de 57, vítima de um câncer generalizado. Cabeça baixa, olhos secos e atônitos, Drummond segurou a mão do ex-chanceler Antônio Azeredo da Silveira, um amigo de muitos anos, e disse: "Não tenho mais futuro, acabou tudo para mim". O poeta não conseguiu percorrer a alameda até a sepultura da filha. Estava cansado. Doze dias depois, na terça-feira passada, o poeta morto percorreu a alameda, conduzido no caixão pelos seus três netos e amigos. Silenciosas, 800 pessoas acompanharam o féretro e sepultaram Drummond da maneira que ele pediu - sem orações e discursos, na cripta 19.099, ao lado da de Maria Julieta.  Achando bárbaro o espetáculo da morte da filha, o poeta delicado preferiu morrer. De um ataque cardíaco, pouco antes das 9 horas da noite de segunda-feira passada.
No Cemitério São João Batista repousará, pó sem esperança, pó sem lembrança, a frágil figura que foi um dia Carlos Drummond de Andrade. Mas, de tudo quanto foi seu passo caprichoso, na vida, restará, pois o resto se esfuma, uma pedra no meio do caminho. Essa pedra no meio do caminho é a obra do poeta - a obra maior de Drummond, o claro enigma de seu canto. Na prosa da vida, porém, a morte infligiu um duro golpe ao poeta. No velório de Julieta, o autor de Quadrilha pediu ao filólogo Antônio Houaiss que ficasse ao seu lado e comentou: "Isto não está certo, ela deveria ficar para fechar meus olhos". Para Houaiss, desde julho, quando a metástase tomou conta de Maria Julieta, pai e filha como que disputaram uma corrida cujo prêmio, para quem chegasse primeiro, seria a morte.
CONFIDÊNCIAS - "Eles se sabiam condenados, mas cada um queria ir antes para não sentir o peso da ausência do outro", diz Houaiss. Nessa corrida, pai e filha, que mantinham uma relação intensíssima, trocaram todo o afeto e a atenção possíveis. Em 1979, quando ainda vivia em Buenos Aires, na Argentina, com os três filhos, Maria Julieta foi submetida a uma mastectomia no seio direito, já provocada pelo câncer ósseo. Nos meses em que ficou se recuperando no hospital, Maria Julieta lhe telefonava duas vezes por dia e mandava cartas semanalmente. Na terna cumplicidade entre os dois, a filha sempre dizia que estava muito bem, e o pai, no Rio de Janeiro, fingia acreditar que tudo estava realmente bem. Ao passar pelas sessões de quimioterapia, que a deixavam deprimida, Maria Julieta, também escritora, logo telefonava para amigos, pedindo que lhe contassem casos engraçados. "É que meu pai vei me telefonar agora e, pela minha voz, vai perceber que não estou me sentindo bem", explicava.

(...)
Com a morte da filha, o poeta ainda manteve alguns de seus hábitos caseiros. Acordava às 7 da manhã, ia dormir tarde, sempre depois de dar um último telefonema e de organizar o lixo de seu escritório com requintes de minúcia. Esvaziava o cesto de lixo sobre um jornal, em cima de sua mesa de trabalho, picotava todos os papéis com uma tesoura, embrulhava na folha de jornal e colocava tudo dentro de um saco plástico. "Ele fazia o lixo mais organizado do prédio", conta o neto Pedro Augusto. "Parecia até um embrulho de presente." Luis Maurício, o neto de 33 anos, lembra que, na semana que se seguiu à morte de Maria Julieta, o avô organizou quase 1.000 telegramas e cartas de condolências e decidiu responder a todos coletivamente, num anúncio pago no Jornal do Brasil. Drummond, porém, quis incinerar toda a sua correspondência com Maria Julieta organizada em 33 pastas. "Essas cartas não vão interessar a ninguém", disse o poeta ao genro e netos. Foi convencido a não incinerá-las.
(...)
Agnóstico, o poeta havia expressado o desejo de que não houvesse orações ou crucifixos no seu velório e enterro. Ele considerava uma ofensa religiososa fingir que acreditava em Deus e em rezas. Pelo velório, passaram mais de 1.000 pessoas, entre admiradores anônimos, escritores, atores, políticos, ministros e acadêmicos. (...) O Rio de Janeiro e Itabira decretaram luto oficial. Mas Ulysses, interinamente na Presidência, não os seguiu. Deixou, assim, de tomar uma das poucas decisões razoáveis para um presidente transitório.
No gabinete de trabalho do poeta, em seu apartamento, seus óculos estão sobre a mesa, ao lado da máquina de escrever. É a máquina velha, pois Drummond se adaptou à elétrica que a mulher deu de presente. Os livros estão em ordem nas prateleiras, e as gavetas, organizadas. Tudo parece aguardar para breve a volta de Carlos Drummond Andrade. Ele não voltará, pois o melhor dele mesmo lá está: seus livros de poesia e seus versos inesquecíveis.
Descrição: http://veja.abril.com.br/veja_online_2007/imagens/pix.gif
                                Drummond, sua esposa e sua amanda filha Maria Julieta
Link para quem quiser ler a reportagem na íntegra:

Beijos,

Amanda