Olá, pessoas!!!!
Neste dia chuvoso (início do inverno), trago um poema de Mauro Mota. Vocês já devem ter percebido que adoro poemas dele sobre a chuva. Pois bem, vamos a mais um... Este é de uma singeleza ímpar!!!!! Espero que gostem.
O Guarda-Chuva (Mauro Mota)
Meses e meses recolhida e murcha,
sai de casa, liberta-se da estufa,
a flor guardada (o guarda-chuva). Agora,
cresce na mão pluvial, cresce. Na rua,
sustento o caule de uma grande rosa
negra, que se abre sobre mim na chuva.
Meses e meses recolhida e murcha,
sai de casa, liberta-se da estufa,
a flor guardada (o guarda-chuva). Agora,
cresce na mão pluvial, cresce. Na rua,
sustento o caule de uma grande rosa
negra, que se abre sobre mim na chuva.
E aí? o que acharam?
Beijos
Amanda
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