quinta-feira, 17 de março de 2011

Mario Quintana - o poeta das coisas simples

Olá, pessoas!!!!

        Estava lendo poemas de Mario Quintana (o nome dele era assim mesmo, sem acento) e me perguntando: como uma escrita tão simples como a dele pode nos dizer tanto? Ele tem tantos poemas bonitos (apesar que, para mim, tudo de Mário Quintana é lindo rsrsrs), que fiquei sem saber o que eu postaria. Mas, enfim, me decidi. E, além do mais, tenho tempo para ir postando mais e mais sobre Quintana.
       Então, em meio a tanta beleza, hoje trago para vocês dois poemas dele. Lá vai o primeiro.



Nunca diga te amo se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.

Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.

A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.



 E o segundo:


As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.



Vamos conhecer mais um pouquinho Sobre Mário Quintana?

Para isso, trago uma fotografia do poeta e uma escultura dele com Drummond.
 

 Drummond, em pé e Mário Quintana, sentado.A escultura está na Praça da Alfândega, em Porto Alegre, RS.


 Trago um pouquinho sobre a vida dele também.

      Mario Miranda Quintana nasceu em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Tem na simplicidade um método e isso faz com que viva despreocupado com a crítica, faz poesia porque "sente necessidade", segundo suas próprias palavras. Apresenta uma desconcertante capacidade de síntese, elemento poético com que surpreende seus leitores. Foi também jornalista, ingressando em 1928 no jornal O Estado do Rio Grande.
     Após ter participado da Revolução de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, retornando em 1936 para em Porto Alegre e indo trabalhar na Livraria do Globo, onde ficou sob a direção de Érico Veríssimo. Traduziu entre outros Charles Morgan, Proust, Voltaire, Virginia Woolf e Maupassant. Em sua poesia há um permanente toque de pessimismo e muito de ternura por o mundo lhe é adverso.         
     Morre no dia 5 de maio de 1994. 


      Cadê os apaixonados de plantão? rsrsrs O que acharam? Os que não estão apaixonados também podem falar, viu?!

Beijos
Amanda

3 comentários:

  1. oh tia achei lindooo , ele é o meu segundo profetaa .. rsrs
    adoro os poemas dele e eu conhexo esse primeiro é lindo masmo... bjs

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  2. Muito bonito... Inspirado... Vontade de sair beijando Ahída!!!

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  3. Aii Eu Amei, Bem Q Dinha Disse...!
    Parabéns Tia, COntinue Postando Sempre Coisas Assim...

    :D

    Bem :Q Vc Disse...
    Minha CARA..

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